segunda-feira, 22 de julho de 2013

Obrigado, obrigado


Durante uma semana, eu tive uma nova irmã. Pouco tempo, né? Existem pessoas com quem convivo há anos e jamais poderia dizer que são meus amigos, que dirá meus irmãos de coração. Mas isso é tudo questão da marca que as pessoas deixam na gente. Eu não vou me lembrar dos rostos dessas pessoas daqui a dez anos, mas vou lembrar dela, com carinho, para sempre. 

Nessa semana, eu aprendi que o amor não é uma coisa. Ele vem até nós na forma de pessoas. Minha mãe. Meu namorado. Você. O amor veio acanhado, não queria nos incomodar. Mas nós queríamos nos incomodar com você. Acolher o amor na nossa casa. E acho que digo o óbvio quando escrevo que a família nunca vai estar reunida novamente sem você. Só por causa de uma semana, veja só. Só por sua causa.

Eu aprendi que eu não estou certa. Ninguém está certo. Que eu conheço um jeito de fazer as coisas, mas ele não é mais certo que o seu. Digo isso com exemplos variadíssimos. Nescau. Talheres. Pessoas. Amor. Eu gostei de ver as coisas do seu lado. Você dizia que gostava do nosso estilo de vida, mas eu gostei mais ainda de conhecer um pouquinho do seu. 

Hoje o dia foi de choro. Os próximos serão de saudade. E, depois de um tempo, os dias serão de risadas, lembranças e mais saudade. Depois de mais tempo, serão de histórias, nostalgias e mais, ainda mais saudade. A saudade vai ficar sempre. Você também vai ficar sempre. Suas malas foram embora, mas seu sorriso, seu rosto, seus abraços, vão ficar. Pra sempre.

As primeiras palavras que ouvi de você foram "good morning". As últimas foram "I love you too". 

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