sexta-feira, 17 de maio de 2013

Resenha: Assassin's Creed - Irmandade


Olá galeres! A resenha de hoje ia sair em vídeo, mas, infelizmente, eu peguei uma gripe horrenda que me fez faltar a escola e ficar de cama nessa sexta, cercada por lencinhos de papel, uma garrafinha d'água (a louca hidratada) e a próxima resenha do blog (Charlotte Street, por Danny Wallace). Pois bem, vamos à resenha.

Assassin's Creed - Irmandade é a continuação de Assassin's Creed - Renascença, e é o segundo livro da série inspirada pelo jogo da Ubisoft. Foi escrito por Oliver Bowden, pseudônimo do escritor Anton Gill. Ambos os dois primeiros livros contam com Ezio Auditore de Florença (Fireze, em italiano) como o protagonista. Ezio é um assassino, ou seja, faz parte da seleta Irmandade dos Assassinos, inimigos mortais da Irmandade dos Templários e cuja missão de vida é impedir que os templários tenham a sonhada hegemonia mundial. No primeiro livro, Ezio perde sua família e embarca na aventura de ser um assassino; no segundo, ele já está mais velho, mais experiente e mais maduro, e lutando com inimigos mais fortes também. Dessa vez, ele tem que impedir o filho do papa Alexandre VI, César Bórgia, de dominar e unir a Itália. 


Um livro de ação, com um pouquinho de nadinha de nada de romance (Ezio e Caterina, eu shippo!), batalhas épicas, personalidades históricas (como Nicolau Maquiavel e Leonardo da Vinci) e cultura. Diferentemente do jogo, a saga de livros de Assassin's Creed não cita a história de Desmond Miles, que, no jogo, é descendente dos assassinos protagonistas (Altair, Ezio e Connor) e "incorpora" a alma de seus ancestrais para colaborar numa luta dos dias atuais, entre os assassinos e os templários. Mesmo assim, não deixa de ser interessante (aliás, eu acho a história de Desmond extremamente desnecessária. A menos que eles lancem um jogo com ele como protagonista, o que não é impossível e seria bem legal). Outra coisa muito legal sobre Assassin's Creed é que a muitos dos personagens de fato existiram e morreram em situações praticamente idênticas às retratadas nos livros e nos jogos. É uma espécie de aula de história fictícia e muito mais legal.


Achei a continuação muito melhor que o primeiro volume da série. Não apenas pela história, mas também pelo estilo de escrita - no primeiro livro, o autor escreve uma história muito longa em um livro muito curto, e isso muitas vezes provocava confusão: você estava lendo um parágrafo no ano X, e no parágrafo seguinte já estava três anos depois do ano X, sem nenhuma explicação do autor. Dessa vez, Oliver Bowden conseguiu resumir o jogo Assassin's Creed - Brotherhood em uma história interessante e não muito corrida. Não é uma leitura fácil, já que exige um pouco de conhecimento histórico e, para quem nunca jogou o videogame, pode ser um tanto quanto confuso. Mas é emocionante, uma série de eventos inesperados, um atrás do outro. Uma boa adaptação.


As páginas são amareladas e possuem um bom espaçamento, ao contrário do primeiro volume, o que torna a leitura muito mais fácil. Foi publicado aqui no Brasil pela Galera Record, e lá fora pela Penguin Books. Ranking geral: três estrelas. É considerado um livro """""""de menino"""""", mas eu gostei muito, mesmo meu estilo sendo livro """"""""de menina""""""""".  Eu amo a história de Assassin's Creed, e adoro como eles puderam fazer um jogo que é uma aula de história, é um jogo relativamente """"""violento""""" (amando aspas hoje) (não tem nada do tipo Mortal Kombat), faz um sucesso tremendo e todo mundo gosta.

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