sábado, 2 de março de 2013

Fábrica de Gente

Caiu na moda adolescente o conceito de ser “diferente”. Para começo de conversa, isso implica que a maioria das pessoas veio de uma espécie de fábrica, de uma linha de montagem de onde todo mundo sai com os mesmos gostos, as mesmas manias, os mesmos costumes e o mesmo comportamento. Isso é patético. Querer se mostrar “diferente” ao negar alguma coisa que é adorado pela maioria das pessoas é, na minha humilde opinião, carência pura. Você prefere usar tênis ao invés de salto alto, e se acha revolucionária? Que bom, mas tem sim gente que gosta de um bom salto alto e não é produto de uma fábrica de pessoas. Entende o que eu quero dizer? Negar coisas do qual você gosta só para tentar ser diferente da opinião popular é só ficar igual a mais um monte de gente que também tenta arduamente se “destacar”. Ninguém é melhor que ninguém nesse mundo. Você não é melhor que as fãs daquele astro pop famosíssimo só por escutar uma banda do qual ninguém ouviu falar. Você não é melhor que ninguém por gostar de usar preto, enquanto as garotas da sua turma preferem o rosa. Pelo contrário; você só se torna pior negando seu interesse por algo popular, para não fazer parte da massa de pessoas que gostam daquilo. Gostar de alguma coisa conhecida não te coloca na linha de montagem de pessoas idênticas. Você pode continuar gostando de alguma coisa famosa e amando aquelas coisas do qual ninguém ouviu falar. E quem te disse que todo mundo é igual a todo mundo? Ser diferente hoje em dia é ser você mesmo.

Mariana Toledo adora Taylor Swift e vestidos tanto quanto ama bandas desconhecidas e seu par de coturnos. 


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